Um som ao longe, uma respiração perto, o vento que bate, o coração que pulsa a alma que condena. Um toque um canto, uma respiração e o ar. O coração pulsa o pulmão se enche de ar, uma inspiração, uma expiração.
O mundo para. Uma inspiração. O mundo segue. Uma expiração. O coração martela, a visão se embaça.
O corpo cai a alma desiste.
O corpo cai a alma desiste.
Um riso soa como sino. Os olhos se abrem, o corpo se levanta.
O riso para.O corpo cai, os olhos se fecham. Na trsiteza que é o dia a dia. Ainda de olhos fechados ouve-se um canto.
O corpo levanta. Mas os olhos não se abrem
Os olhos se abrem. A alma se fecha
E por fim ela aflora. O riso, o toque,o coração
O fim, o riso, o canto. Libertado das correntes e da prisão.
Sem dizer nada. Um momento a sós e fim.
Eduarda Manzke